Os(as) trabalhadores(as) em educação de Minas Gerais em greve desde 08 de junho têm sido vítimas das mais diversas estratégias de desmobilização por parte do governo. O corte de pagamento e a apresentação de uma proposta de alteração ao subsídio dificultam a realização de um movimento forte por um lado, mas por outro fortalece a luta, pois dá mais garra aos que optaram pela conquista de direitos. Essas são estratégias conhecidas dos(as) trabalhadores(as) em educação, assim como a contratação de substitutos para repor as aulas dos alunos do 3º ano do Ensino Médio.
A preocupação que o governo vem demonstrando com o 3º ano do Ensino Médio é comovente e falsa. A conclusão do Ensino Médio é o resultado da vida escolar de cada aluno e não apenas os frutos de um ano letivo. Além de jogar a população contra a categoria, essa estratégia transforma os(as) trabalhadores(as) em soldados inimigos a sua própria causa. Isto é, a substituição um trabalhador(a) em greve enfraquece a força da categoria e reduz as chances de se alcançar as reivindicações pretendidas e isso prejudica a todos(as) os(as) educadores(as).
A conscientização de todos(as) é fundamental. Em Pedro Leopoldo o comando de greve tem participado de todas as designações no município e em Confins. O objetivo é fazer os(as) concorrentes às vagas refletirem. A iniciativa têm alcançado exito não só em impedir a realização das designações como na conscientização da importância da greve.
O Comando de greve de Pedro Leopoldo se reúne todos os dias reunião na Escola Estadual Imaculada Conceição ( Rua Amando Filho, 80 Centro) em horários alternados manhã e tarde.
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