quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Trabalhadores da educação e metalúrgicos protestam em BH

Movimento marcou o início da campanha salarial dos metalúrgicos.
Professores estaduais estão em greve há dois meses.

Trabalhadores de várias categorias profissionais fizeram um protesto no início da tarde desta quinta-feira (18), na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte. O trânsito ficou parcialmente interditado no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas, mas foi liberado em seguida.
Participam do protesto trabalhadores da educação e integrantes do movimento estudantil, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTe), além de metalúrgicos.
De acordo com o dirigente da Federação dos Metalúrgicos, Geraldo ‘Batata’, os sindicatos metalúrgicos em mais de 10 municípios de Minas estão lançando a campanha salarial unificada de 2011. Os trabalhadores reivindicam 20% de aumento dos salários, redução da jornada de trabalho para 36 horas sem redução do salário e sem banco de horas e melhora nas conduções de saúde e segurança, entre outros.
Os professores estaduais já estão em greve há mais de dois meses. Na terça-feira (16), a categoria fez um protesto no centro de Belo Horizonte. Eles pedem um piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. O valor defendido pelo Sind-UTE/MG segue cálculo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação, com a correção do valor determinado como vencimento básico pelo Ministério da Educação (MEC).

O governo propõe para os profissionais com nível médio de escolaridade um salário de R$ 1.122 em parcela única. O valor é referente a uma carga horária de 24 horas semanais e, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação, é proporcional à tava de vencimento básico definida pelo MEC. O órgão fixou o piso salarial nacional em R$ 1.187,97 para jornada de 40 horas semanais.
No dia 6 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados.
Fonte:http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/08/trabalhadores-da-educacao-e-metalurgicos-protestam-em-bh.html

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