Em Pedro Leopoldo nossa voz será ouvida!
A democracia implica a participação popular em todas as suas instâncias. Em Pedro Leopoldo, a prefeitura tem esquecido desse princípio em relação ao processo de construção do novo Plano de Carreira da educação. A contratação de uma empresa privada para a coordenação das discussões foi o primeiro passo para distanciar os(as) trabalhadores(as) das mesas de negociação. O segundo é o descumprimento do acordo, assinado em ata pelo prefeito, assegurando a participação do SindUTE subsede Santa Luzia nas negociações.
A exclusão do sindicato, por meio da omissão das datas de reuniões, é uma retaliação política as ações da subsede em 2010 e uma tentativa de desqualificar a entidade como representante legal dos(as) educadores(as). O objetivo é inserir a categoria no grupo genérico de servidores municipais, desconsiderando as especificidades da categoria.
O sindUTE Santa Luzia reafirma seu papel como representante histórico dos(as) trabalhadores(as) em educação e exigirá a realização de um processo transparente de construção do novo Plano de Carreira.
Outra prática antidemocrática da atual gestão foi a realização, em janeiro, de processo seletivo para o provimento de cargos temporários para a rede muni-cipal de educação.
A não divulgação do edital é um exemplo da falta de transparência e credibilidade do processo.
O SindUTE Santa Luzia procurou o promotor público para se informar das ações cabíveis Os(as) trabalhadores(as) foram orientados a solicitarem à Secretaria de Educação copia do edital, sendo informados de que esse não estava disponível. Ao irem à delegacia fazer um boletim de ocorrência, por indicação do sindicato, os(as) educadores(as) sou-beram que qualquer contestação do edital significava a automática desclassificação no processo seletivo. E, com medo da retaliação os(as) trabalha-dores(as) desistiram de fazer o boletim de ocorrência.
Realizado o processo seletivo, verificou-se a aprovação de número insuficiente de candidatos. Assim foi realizado novo processo seletivo gratuito, ao contrário do primeiro com taxa de inscrição de R$30,00. O que mudou entre um concurso e outro? Até o presente momento nada. As aulas em algumas disciplinas começaram mais tarde, por falta de profissionais, prejudicando toda a comunidade escolar, como ocorreu em anos anteriores.
Essas situações demostram o descaso com a educação e o desrespeito aos profissionais da edu-cação e a população. É preciso nos mobilizar e decidirmos em Assembleia as ações e a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2011.
Unidos teremos a força necessária para corrigir as injustiças e incoerências do plano de carreira e não permitiremos o não cumprimento da Lei Nacional do piso, sob a justificativa de que os(as) educadores(as) ganham bons salários. Nossa voz será ouvida e nossas reivindicações alcançadas.

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