sábado, 2 de abril de 2011

INFORMA SINDUTE SANTA LUZIA Nº 1 - MARÇO 2011 - Pedro Leopoldo


Em Pedro Leopoldo nossa voz será ouvida!

A democracia implica a participação popular em todas as suas instâncias. Em Pedro Leopoldo, a prefeitura tem esquecido desse princípio em relação ao processo de construção do novo Plano de Carreira da educação. A contratação de uma empresa privada para a coordenação das discussões foi o primeiro passo para distanciar os(as) trabalhadores(as) das mesas de negociação. O segundo é o descumprimento do acordo, assinado em ata pelo prefeito, assegurando a participação do SindUTE subsede Santa Luzia nas negociações.

A exclusão do sindicato, por meio da omissão das datas de reuniões, é uma retaliação política as ações da subsede em 2010 e uma tentativa de desqualificar a entidade como representante legal dos(as)  educadores(as). O objetivo é inserir a categoria no grupo genérico de servidores municipais, desconsiderando as especificidades da categoria.

O sindUTE Santa Luzia reafirma seu papel como representante histórico dos(as) trabalhadores(as) em educação e  exigirá  a realização de um processo transparente de construção do novo Plano de Carreira.

Outra prática antidemocrática da atual gestão foi a realização, em janeiro, de processo seletivo para o provimento de cargos temporários para a rede muni-cipal de educação.

A não divulgação do edital é um exemplo da falta de transparência e credibilidade do processo.

O SindUTE Santa Luzia procurou o promotor público para se informar das ações cabíveis Os(as) trabalhadores(as) foram orientados a solicitarem à  Secretaria de Educação copia do edital, sendo informados de que esse não estava disponível. Ao irem à delegacia fazer um boletim de ocorrência, por indicação do sindicato,  os(as) educadores(as) sou-beram que  qualquer  contestação  do edital  significava a automática desclassificação no processo seletivo. E, com medo da retaliação os(as) trabalha-dores(as) desistiram de fazer o boletim de ocorrência.

Realizado o processo seletivo, verificou-se a aprovação de número insuficiente de candidatos. Assim foi realizado novo processo seletivo gratuito, ao contrário do primeiro com taxa de inscrição de R$30,00. O que mudou entre um concurso e outro? Até o presente momento nada. As aulas em algumas disciplinas começaram mais tarde, por falta de profissionais, prejudicando toda a comunidade escolar, como ocorreu em anos anteriores.

Essas situações demostram o descaso com a educação e o desrespeito aos profissionais da edu-cação e a população. É preciso nos mobilizar e decidirmos em Assembleia as ações e a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2011.
Unidos teremos a força necessária para corrigir as injustiças e  incoerências do plano de carreira  e não permitiremos o não cumprimento da Lei Nacional do piso, sob a justificativa de que os(as) educadores(as) ganham bons salários. Nossa voz será ouvida e nossas reivindicações alcançadas.

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